quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O Império de Gaza


O império de Gaza surgiu das migrações dos chefes do Reino Ndwandwe da África do sul, por medo de Shaka Zulu. De 1810 em diante começou a registrar-se na terra de Nguni, fome devido à falta de terras boas para a agricultura e aumento da população. Está situação conduziu conflitos entre comunidades pelo controlo das terras boas para o cultivo.
 O exemplo deste conflito entre comunidades, foi na guerra havida entre os dois grandes Reinos: o de Ndwandwe, liderado por Zwide, e o de Mthethwa, liderado por Dinguiswayo, que conduziu à morte deste último.

Shaka torna-se rei

Quando os Mthethwa foram derrotados pelos Ndwandwe liderados por Zwide, e Dingiswayo morto, muitos clãs de Mthetwa entraram em aliança com o clã Zulu, formando uma grande confederação sob a liderança de Shaka, o líder zulu. Shaka, depois de se tornar o mais poderoso chefe das terras Nguni, mudou o nome do povo Nguni para Zulu, o que significa semelhante ao céu, um céu coberto de nuvens negras. Shaka semeou o medo e o terror, o que levou muitos chefes do reino a abandonaria zona da Zululândia ( África do sul) e a deslocarem-se para diferentes lugares. Essas migrações chamaram-se M'fecane.

Shaka
A formação do estado de Gaza

O estado de Gaza surge por volta de 1821, tem como o primeiro Rei Sochangane, também conhecido por Manicusse. A sua morte em 1858, criou guerra entre os dois dos seus filhos: Mawewe, que sucedeu, e Muzila, que depois de vencer do irmão tomou o poder e fundou a Nivaldo capital em Mossurize.
 Com a morte de Muzila em 1884, Ngungunhane subiu ao poder. Apesar de ter resistido às tentativas de domínio por parte por ingleses e portugueses, acabou por ser preso pelos portugueses, e enviado para o arquipélago dos Açores, onde maisso tarde veio a morrer.
 

Organização econômica

A principal actividade eram a agricultura e criação de gado,também se desenvolvia o comércio a longa distância, a caça ao elefante, olaria, a metalurgia do ferro...
 No estado de Gaza, o rei proibia o comércio de escravos. Todo aquele que vendesse pessoas como escravos era morto.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O império de Mutapa

 O império de Mutapa foi um vasto império, que foi o resultado de várias conquistas e dominação de vários reinos que passaram a ser controlados centralmente. Formou-se entre 1440 e 1450 a partir da decadência do estado do Zimbabwe, período em que o Grande Zimbabwe foi abandonado pela maior parte da população. Também o Nyanstsimba Mutota que era o chefe, ababandonou o Grande Zimbabwe e foi se estabelecer na região do Dande, no vale do Zambeze, depois de invadir e conquistar a região. 

 A região do vale do Zambeze peemitia acesso ao mar, facilitando o comércio com os árabes. Mutota, conquistou pequenos reinos vizinhos com as suas actividades de invasão, e conquista de terras, e passou a ser considerado chefe máximo da região, e passou a ser conhecido por Mwenemutapa, que significava de Mutapa e de todos chefes em sua língua local chona.

 As populações viviam em aldeias, e a principal actividade era a agricultura feita com enxada de cabo curto.Todas as famílias tinham machambas, onde produziam uma parte para si e uma para o Mwenemusha( o ancião mais idoso), o Mwenemusha guardava uma parte dos produtos, para alimentar a população em casos de cheias, secas, incêndios etc.

Organização econômica 

Na mineração de ouro, trabalhavam as crianças e as mulheres. Para obterem o marfim, a classe dominante, obrigava a todos os caçadores de elefantes a entregar os dentes do animal morto. Outras actividades também eram, a  agricultura, a pastorícia, a mineração....
 Os chefes controlavam o comércio a longa distância e orientavam a vida das coimunidades.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

         Reinos e impérios antigo

 Os reinos e impérios antigos, surgiram, das lutas entre comunidades aldeãs pela ocupação das melhores terras para agricultura e pecuária. A necessidade de ampliar a quantidade de terras cultivadas, foi o motivo das lutas entre comunidades. Nessas lutas, as comunidades vencedoras, dominavam a população, e assim passavam a fazer parte de uma só organização, com um chefe.

O Reino de Manyikeni

  Manyikeni começou por ser um posto comercial com maior influência administrativa do grande império de Zimbabwe. Era um reino próspero, de agricultores e criadores de gado. Desenvolviam-se várias actividades, tais como a caça, a fundição de ferro etc. Ao longo do tempo, começam a chegar produtos trazidos de áreas vizinhas e lugares longínquos como o ouro e marfim que eram os mais importantes.
As constrações de Manyikeni eram idênticas a esta.
  O declínio do Reino de Manyikeni está ligado ao fim do Grande Zimbabwe, com o surgimento do estado dos Mwenemutapas, por volta de 1440-1450. Também a presença portuguesa em Sofala ccontribuiu para o enfraquecimento de Manyikeni.

Organização social e econômica

  As populações de Manyikeni viviam em aldeias, os chefes viviam em casas de pedra dentro dos amuralhados, e as populações em palhotas a volta dos amuralhados,. Trabalhavam no campo, dedicavam-se a caça etc.
  As populações trocavam os seus produtos agrícolas ou artesanais, as trocas eram feitas entre comunidades vizinhas, e outras do interior.
A aristocracia dominante comercializava o ouro, marfim, cobre com os árabes, em troca recebia missangas de vidro colorido, tecidos, louça vidrada etc.



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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

          Moçambique há muito tempo...
   



 Há muito, muito tempo, os habitantes de Moçambique viviam em aldeias de agricultores, que até ao ano mil era formada por pai, mãe, filhos e em algumas vezes por netos. O trabalho era dividido segundo o sexo e a idade. As mulheres tinham a responsabilidade de trabalhar na machamba, apanhar lenha, buscar água e cozinhar os alimentos, as crianças ajudavam as suas mães na colheita e a afugentar os animais da machamba, os homens eram responsáveis pela caça e pesca.

Os anciãos intercediam a comunicação com os antepassados, pediam chuva, saúde, proteção tanto para si como para as populações da sua aldeia, e era feito através de um ritual, que se comunicavam com os mortos.

 A principal atividades econômica era a agricultura e a criação do gado bovino, mas para além destas haviam também a olaria, a tecelagem e a metalurgia.
 Viviam em aldeias pertos dos rios ou lagos, onde houvesse água e terras férteis para agricultura. Faziam trocas de produtos e de outras actividades, pelos produtos que necessitavam da outras aldeias.



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